O pré-candidato a deputado estadual pelo Republicanos de Campinas (SP) é Higor Diego, segundo vereador mais votado no município na eleição de 2022.
“Estamos alinhados com as diretrizes em nível estadual e nacional, e o nosso papel é fortalecer a base do partido, apoiando os nomes que melhor representem os valores e projetos”, afirma o presidente da legenda na cidade, Aderval Fernandes Júnior.
Ainda de acordo com o presidente, Diego é considerado um nome relevante no Republicanos local por três motivos principais: atuação de base forte, já que “o partido valoriza líderes municipais com apoio direto da população, pois isso fortalece a estrutura eleitoral regional”; renovação política, porque “representa um perfil jovem e ativo, alinhado à estratégia do Republicanos de ampliar presença em cidades estratégicas”; e engajamento local, dada a “atuação dele como vereador, projetos apresentados e articulação comunitária”.

Diego atua como coordenador regional e secretário-geral do Republicanos em Campinas, legenda do prefeito Dário Saadi e do governador Tarcísio de Freitas.
Caso seja eleito para uma cadeira na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) afirma que pretende trabalhar sobretudo nas seguintes frentes: “segurança pública e uso estratégico da tecnologia; educação e inclusão social; e saúde acessível e de resultado”.
Segurança
Quanto à segurança, afirma: “o Estado precisa ser mais rápido e inteligente para proteger o cidadão. Vamos trabalhar para expandir o uso de tecnologias de ponta – como o monitoramento inteligente e o reconhecimento facial – nas rodovias e vias estaduais, dando um suporte direto às forças de segurança”
Quanto aos recursos, declara que pretende “garantir o investimento contínuo em equipamentos, tecnologia e, principalmente, no treinamento e valorização de policiais militares e civis, que são a linha de frente no combate ao crime”.
Saúde e educação
Quanto à saúde, a intenção é “atacar as grandes filas de exames e cirurgias de alta e média complexidade, e incorporar programas estaduais que foquem na prevenção de doenças crônicas”.
Em relação à educação, afirma que a prioridade é “propor políticas estaduais que assegurem a alimentação dos alunos em vulnerabilidade social”, já que a fome é um dos maiores entraves ao aprendizado, e se a criança não está alimentada, a educação não avança”.
Além disso, aponta que intenta “fortalecer e ampliar as ETECs e FATECs na região, alinhando a formação profissional com a demanda do mercado de trabalho de Campinas, que é um polo de tecnologia e indústria”.

Na Câmara
Diego é autor do projeto de lei, que está tramitando na Câmara, para que a prefeitura estenda o fornecimento de merenda escolar durante as férias e recessos escolares.
“Para muitas crianças em situação de vulnerabilidade social, a merenda na escola é a única refeição completa do dia. Nossos dados mostram que a insegurança alimentar atinge mais de 60 mil famílias na cidade. Quando as crianças voltam das férias com desnutrição e carência de vitaminas, o aprendizado fica comprometido”, pontua.
É autor também do programa farmácia solidária, já aprovado. “Inaceitável ver gente sem ter acesso ao remédio que precisa, enquanto toneladas de medicamentos vencem ou são descartados em casa”.
Por isso, a ideia é criar um sistema para receber doações de remédios— inclusive amostras grátis— da população, clínicas e empresas, que serão avaliados por um farmacêutico e depois doados para quem apresente receita.
Corrupção
É autor ainda do projeto transparência das emendas impositivas, também aprovado. “O cidadão tem o direito de saber, de forma clara e em linguagem acessível, onde o vereador está destinando os recursos do orçamento municipal. É obrigação da prefeitura usar a estrutura digital que já existe para deixar essas informações visíveis no Portal da Transparência, facilitando a pesquisa”.
Ainda de acordo com o vereador, o site https://emendasimpositivas.campinas.sp.gov.br/ “é a prova viva de que a lei funciona, porque qualquer pessoa pode checar se o recurso prometido foi, de fato, enviado”.
Prevenção
Diogo também propôs a proibição de recipientes de vidro em eventos públicos. “Essa lei é um exemplo de como uma medida simples e assertiva gera um impacto gigantesco na saúde pública e na segurança”, referindo-se aos dados do último carnaval, quando a média de atendimentos médicos, por conta de cortes, ficou em torno de dez. Antes da lei, era em torno de 110.
“Com uma ação preventiva, reduzimos em mais de 90% o número de feridos graves, liberando leitos e equipes médicas que poderiam estar cuidando de outras emergências”, declara.