A Câmara de Campinas vota nesta segunda-feira (3), o Projeto de Lei Complementar nº 32/25, que institui a implantação de microflorestas urbanas no município e cria um programa de adoção dessas áreas verdes. A proposta, enviada pelo Executivo, também será analisada em definitivo.
A proposta é criar pequenos ecossistemas florestais em áreas públicas como praças, parques, bosques, rotatórias e canteiros centrais e laterais das vias, priorizando regiões de alto risco para ondas de calor, conforme o Plano Local de Ação Climática, e áreas estratégicas previstas no Plano Municipal do Verde. As microflorestas urbanas são aglomerados de árvores mais densos do que a arborização urbana tradicional, podendo ser formados a partir de reflorestamento convencional.
O Executivo justifica que os ecossistemas florestais de alta densidade vegetal contribuirão diretamente para a captura de carbono, a redução dos impactos das ondas de calor e o aumento da biodiversidade urbana.
O projeto também cria o Programa de Adoção das Microflorestas Urbanas (PAMU), que permitirá a participação de entidades da sociedade civil, associações de moradores e empresas na implantação, manutenção e preservação das áreas.